Um Post do que Aconteceu até o dia 11 de Abril


Bem, aqui estou, mais uma vez, ‘revivendo’ meu filhote depois de meses esquecido. Mas eu tive um bom motivo para fazer isso –abandoná-lo, eu digo – primeiramente, meu notebook esteve com problemas técnicos/ meu Windows vista foi acusado como pirata – bem, era mesmo, e daí? – e coisas ocorreram em minha vida pessoal que não vale a pena colocar aqui.
Para comemorar a reinauguração, vou falar um pouco sobre musica. Mais especificamente, ‘músicas de fossa’. E o motivo de falar delas é que eu e minhas amigas andamos ouvindo muito esse tipo de música ultimamente.

Bem, 99,9% das pessoas já curtiu a ‘música de fossa’ – mesmo sem estar de fossa. Normal, faz parte do ‘emo’ que existe em cada um de nós, emo que sai do armário em determinados momentos.
O que me preocupa, para ser sincera, é que nós – eu, Sam e Bruh – estamos ouvindo-as cada vez mais, e, na maioria das vezes, juntas. Nessas horas eu paro para pensar – coisa que eu tenho que tomar muito cuidado para não me acostumar a fazer /brinks... Er... pois é, voltando  ao assunto, eu fico pensando: Nós somos jovens, bonitas e inteligentes. Que f*** é essa?
Bem, eu pensei, esse deve ser o reflexo da nossa insatisfação do que temos com relação a aquilo que teremos ter. Para quem escreve (sim, eu!) é como uma música que ouvi certa vez:

“E hoje eu quero mais que ontem, hoje eu quero mais do que eu posso ter.”

Antes que me acusem de ser egoísta e gananciosa – o que eu tenho consciência de ser e não nego – quero que entenda o ‘porque’ da minha crença nisso. Eu creio porque, para mim, é tal fato que move o mundo.
Queremos mais e isso nos dá um motivo para criar algo novo, superar desafios e mostrar que o impossível só demora um pouco mais. E, mesmo que fiquemos impacientes quando não conseguimos o que queremos, insatisfeitas até, não significa dizer que somos apáticas.
Noventa por cento do tempo somos criaturas sorridentes que tornam a cidade mais bela (não, não somos emos -.- não temos nada contra quem é, mas não somos).
Er... Acabei desvencilhando-me do tema mais uma vez.
Essas músicas já citadas são interessantes para nós porque os cantores/banda mostram em suas letras coisas que, na maioria das vezes, não temos coragem de falar ou não sabemos como falar.
Do Luan Santana (cortesia da Bruh); Só pra Contrariar (Sammy); e Green Day (21 Guns by Me) já foram ouvidos no corredor deserto – Galeria dos Ex-Alunos, como é chamado – da nossa estimada Universidade. Entretanto, os piores são os vídeos legendados que assistimos (o último foi How Knew da PinK/ e nós estávamos de fossa de verdade).
Outra coisa interessante é a ‘osmose’ que ocorre quando apenas uma de nós está na fossa e põe essas músicas para tocar, logo as outras duas ‘dividem’ com ela esse sentimento. Tudo graças, é claro, às músicas tristes.
Para finalizar o post, quero apenas deixar bem claro que amo essas músicas e adoro ouvi-las para dormir. Se você acha que são de emo, sinto muito informar que todos temos momentos na vida que vamos ser de cada uma dessas ‘tribos’ que tanto falamos e julgamos, pois uma pessoa não pode ser limitada pelo que escuta ou veste.